Ela continuou sendo esfinge.
Mesmo não tendo mais enigma algum.
Havia mudado, dilacerado-se.
Contudo, continuava sendo deliciosamente letal.
Não tinha nada, e saboreava a idéia de não ter nada a perder.
Seus olhos eram ígneos.
Seus lábios ignóbeis.
Continuava sua busca por aquela felicidade sobre a qual tanto lera.
Havia sido gravemente machucada, e ainda assim não sabia machucar.
Era muito diferente ao passo de ser também singular.
Percebeu então que não havendo mais enigma, ela mesmo se tornara um.
2 comentários:
Olá, Domingas!
O teu belo jogo de palavras, criando paradoxos belos de entender!
Tu és mesmo muito original!
Um beijinho,
Renato
Obrigada Renato!
Pelo visto acho que eu já criei minha marca registrada: os Paradoxos!
Coisa que eu adoro.
E eu mesma devo ser um.
Obrigada pela observação e pelo comentário!
FELIZ PÁSCOA!
Beijinhos meus.
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