28 de setembro de 2009

Cheguei na minha centésima postagem.
E é com um imenso prazer que confesso o quanto este blog me ajuda na superação de minhas limitações, dos meus medos, da minha ignorância.
Mesmo não sendo conhecido ele me dá uma realização pessoal incrível, pois me prova a cada dia, que, eu posso dizer o que eu penso.
E é nele em que eu me refugio em tempos difíceis.
Nele eu desabafei, me rebelei, inventei, dialoguei e criei muitas das coisas que me ajudaram a crescer.
Me reinventei.

Agradeço aos que lêem essas postagens e que as comentam.

16 de setembro de 2009

Não tenho sido eu mesma ultimamente.
Tenho apagado toda e qualquer autenticidade.
Tenho ignorado toda e qualquer possibilidade.
Tenho brincado com coisas realmente sérias.
E me preocupado com coisas extremamente banais.
A inversão dos meus valores não tem sido uma coisa proveitosa.
Porque quando você abre os olhos as coisas até podem estar aceitáveis;
Mas quando você os fecha a verdade pesa, se faz sentir.
Não há porque então mascarar, atenuar, ou fugir dessa algoz verdade.
Não há motivos então para fazer da vida uma farça.

Suspendi hoje a pintura de um quadro fielmente copiado de uma realidade que não era a minha.

3 de setembro de 2009

Separar-se de alguém é algo estranhamente triste.
Triste e complicado.
Complicado de entender, complicado para aceitar.
Vi o poema abaixo no orkut do meu amigo e professor de física, desconheço a autoria, mas descreve exatamente a situação na qual estou hoje.

***

O gosto mórbido da saudade
Um gole
Um trago
Tudo me lembra você
Como posso ser eu
Depois de ter sido seu?

O cheiro da solidão
Vazio interior
Preenchido com um sentimento amargo
Seguir em frente de que jeito?

A visão engana
Você está em todos os lugares
Feliz, sorri,
Porém, não está do meu lado

Triste eu choro,
Não estou ao seu lado,
Onde mais poderia estar?
Onde, senão com você?