27 de março de 2009


Nunca gostei de fazer contas!
Na verdade acho que nunca me interessei em aprender tb.
Faço aquelas fundamentais à sobrevivência, nada de achar bissetrizes, incógnitas, ângulos alternos ou internos e essas coisas.
Mas querendo ou não, gostando ou não, tenho que começar a aprendê-las e isso dá uma preguiça danada.
Mas nem tudo da vida é prazeroso e há coisas piores que aprender algo que do qual não se gosta.
E parar para pensar isso faz com que eu me sinta feliz, afinal não sou alguém egoísta, e essa nunca foi minha intenção.
Portanto de agora em diante dividirei o meu tempo ora com as palavras, ora com os números.


26 de março de 2009

Sem fama, porém, fidelizado!

O meu blog já têm um ano.
Não fiz nenhum post comemorativo pois desativei ele por 8 longos meses.
Então não achei justo dizer que posto há um ano.
Simples assim.
E quero falar dele hoje.
Este blog nasceu em fevereiro de 2008.
Da idéia que uma amiga teve de criar um para que postassemos junto com uma outra amiga.
Uma idéia que em muito me lembra as Garotas que dizem NI (http://garotasquedizemni.ig.com.br/), três amigas que até pouco tempo atrás mantinham um site juntas, e que por falta de tempo não postam mais.
A idéia animou, mas não vingou.
Hoje ela têm o próprio blog: http://pedeouvido.blogspot.com/
Eu tenho este.
E a terceira amiga não escreve.
FIM.
Mas de idéia do blog tornou-se para mim uma ferramenta..uma ponte, pra ser mais exata.
Uma ponte entre mim e a escrita.
Uma ponte entre mim e o desabafo.
Uma ponte entre mim e a experiência.
Sempre que penso em divulgar este blog fico meio receiosa.
Tenho medo de ver as pessoas que me conhecem lendo os meus textos (algo absurdamente estranho, ainda mais para mim que pretendo ser Jornalista).
Não dá pra entender bem minha linha de pensamento.
Deve ser medo de que eles conheçam os meus medos, aqueles que tanto escondo, mas que aqui ficam um pouco mais espostos.
Mas enfim,o que quero dizer é: este blog não bomba na internet, muitos que me conhecem nem sonham que eu escrevo, e não há mil comentários (há textos inclusive que não possuem comentários).
Mas tenho visitantes fidelizados que lêem e sempre voltam por aqui.
É à vocês que eu gostaria de agradecer com este post.

Obrigado por lerem.
Por comentarem.
E por voltarem aqui.

23 de março de 2009

Repaginando.

Curei-me do meu pessimismo,
Quero escrever coisas não pessimistas neste blog, não quero mais ficar justificando meus erros, e lastimando o viver da humanidade.
Quero aprensentar os fatos coesos, nus ou moldados.
Tentarei a poesia.
Tentarei a frase de efeito e a frase sem efeito algum.
Que a criatividade venha, mesmo quando a inspiração tiver ido embora.
Que o murmúrio se cale,
Que a trinxeira não ceda.
Que as palavras se rendam a mim neste luta que é o ato de escrever.

19 de março de 2009

Segregando.

Essa semana estive doente, justifico assim, a ausência aqui no blog.
Fiquei 4 longos dias de molho em casa, sem ânimo, sem novidades, sem assunto.
Daí acabei por não escrever nada por aqui.
Mas já estou convalecida.
E agora eu acho que as pessoas estão doentes também.
Todo mundo sumiu, da internet, do telefone, das visitas.
Eu não sei o que acontece.
Sou eu, ou as pessoas que estão estranhas?
É até compreensível, todos estão procurando emprego, ou lutando desesperadoramente para manter os que têm.
Todos estão economizando seja na conta do telefone, nos créditos do celular, e no dinheiro é claro!
E todos estão se isolando, resolvendo as suas vidas, e sentindo uma enorme e indispensável necessidade de descansar.
Ai fica essa sensação estranha de vão entre as pessoas.
Um stress que vêm no ar.
Acho que eu devo estar bem contaminda com tudo isso, porque os meus últimos posts não foram nada animadores e felizes.
Preciso de um final de semana pra voltar convelecida da alma, sem pensamentos turvos e com um belo sorriso no rosto.

12 de março de 2009

Refletindo.

Largo o livro que estou lendo.
Afasto as apostilas,
Tiro o sapato.
Coloco uma música.
E não demorará muito até que elas venham...
Elas chegarão sutilmente, sem que eu perceba.
(Enquanto estarei relembrando brevemente algo, ou alguma recomendação).
E quando eu der por mim estarei dominada por elas.
Uma a uma elas me inquietarão.
Não as dividirei com muitos, dependendo, nem as dividirei.
Deixarei que fiquem na província lêntica da minha mente... flutuando como uma fumaça prateada.
Então essas reflexões que me invadem e inquietam constantemente farão de mim alguém melhor.
Me ensinarão muito.
Me abrirão os olhos.
Me distanciarão de tudo isso aqui, fazendo com que eu divage docemente pelo mundo das teorias.
Se decido contar essas reflexões, ás vezes sou ouvida, outras não.
Mas o importante é que elas sempre me acometem e nunca me deixam só.

9 de março de 2009

Tristeza: Essa é universal!

Nós seres humanos nos identificamos na tristeza.
Temos gostos nada iguais, fisicamente somos o mais diferente possível.
Moramos longe um dos outros, sepados por cidades, estados, oceanos ou continentes.
Uns usam Prada, alguns náilon e outros tanga.
Seres vegetarianos, onívoros, antropofágicos.
Cabelos, olhos e unhas das mais diferentes tonalidades (artificiais ou não).
De tudo que podemos ter igual, nada nos aproxima tanto quanto a tristeza...
Porque nada é tão fixo quanto o sentimento.
O pensamento seu é diferente do meu.
Mas a tristeza que avassala a ti, provoca o mesmo sintoma em mim.
E é na tristeza que somos solidários, que aprendemos a dividir.
Nada como a tristeza alheia para nos fazer esquecer o ego, o individualismo.
Portanto tristeza não é algo tão ruim assim.
Ela é a nossa ligação com o mundo,
Enquanto ninguém quer dividir uma alegria, todos tentam aliviar juntos uma tristeza.

Sejamos tristes por pouco tempo.
E saibamos aprender e tirar lições dos momentos de tristeza.
Pois tudo nesta vida tende a nos ensinar.

I Robot.


Queria ser um andróide.
Queria ser um robô daqueles tão bem descritos pelo Asimov.
Precisava ser um robô, para ter um melhor desempenho, não pensar e não ser corroída pelos sentimentos de agora.
Preciso me organizar, preciso esquecer o cansaço, o desgaste, e algumas pessoas.
Resolver as milhares de pendências da vida.
Não ser afetada pelos problemas oriundos de todos os setores.


Apenas um Robô seria capaz disso.

3 de março de 2009

N° 1.


Tentar ser uma pessoa melhor.
Eis a minha proposta diária.
E imagino que seja tb a de muitas pessoas em todo o mundo.
Tentar agradar no trabalho, em casa, na aula, nos passeios com os amigos....
Tentar sentir aquela sensação de eficiência, importância e alívio.
Isso tudo tão fundamental pro bem-estar, pro ego, ou quem sabe à alma.
Mas compensa mesmo ser o nº1 ???
Deixe-me explicar melhor:
Nós humanos sentimos a necessidade de agradar e sermos reconhecidos, disso não há dúvida e está claro à mais tenra criança;
Mas é tão necessário assim estarmos sempre na vantagem, sempre corretos, sempre eficientes??
Eu acho que não!
Olha só..se vc é o nº1, se tudo é fácil para vc, e não há grandes problemas a se resolver então o que ocorre: Vc se acomoda.
Não aprende.
Não melhora.
E ainda se desgasta na esperança de chegar à qualidade de pessoa perfeita.Que aliás, é algo que não existe.
É claro que devemos procurar melhores oportunidades, melhores pessoas, melhores situações, dias melhores.
Mas quanto a isso não devemos nos desesperar.
Aprendermos a cada dia com tudo e todos.
Ignorar fatos desagradáveis (por mais dificil que isso seja)
Queira ser "bom"... e será o melhor, Mas não tente ser o "cara".
Há tempos adoto essa filosofia.

Enfim, vivendo e evoluindo.