27 de agosto de 2009
17 de agosto de 2009
Um dia ela estava sentada, suas costas bem amparadas no espaldar de uma cadeira.
Estava lendo um livro que lhe contava histórias fantásticas
Ouvia atentamente as pessoas, e entregava sua atenção à pessoas que não a mereciam.
Era vista da forma mais equivocada possível.
Em um outro dia ela estava sentada, suas costas iam de encontro com a parede áspera de um lugar qualquer.
Suas pernas mantinham um contato nada amigável com o piso frio.
Seus cabelos, desgrenhados.
Nos lábios, um cigarro.
E nos olhos um vazio inexplicável.
Não era vista.
As pessoas não sabiam o porquê das suas atitudes.
As pessoas a subestimavam.
E um dia ela parou de se importar.
Estava lendo um livro que lhe contava histórias fantásticas
Ouvia atentamente as pessoas, e entregava sua atenção à pessoas que não a mereciam.
Era vista da forma mais equivocada possível.
Em um outro dia ela estava sentada, suas costas iam de encontro com a parede áspera de um lugar qualquer.
Suas pernas mantinham um contato nada amigável com o piso frio.
Seus cabelos, desgrenhados.
Nos lábios, um cigarro.
E nos olhos um vazio inexplicável.
Não era vista.
As pessoas não sabiam o porquê das suas atitudes.
As pessoas a subestimavam.
E um dia ela parou de se importar.
6 de agosto de 2009
Tento evitar ao máximo toda e qualquer despedida.
Deve ser porque não gosto de chorar e a maioria das despedidas via de regra são marcadas por lágrimas.
Por isso faço das despedidas algo comum, não digo palavras que evidenciem a separação, não digo tchau e nem adeus.
Lido como se fosse ver a pessoa amanhã, e depois, e depois.
Como se fosse ouvir a voz dela todos os dias ao telefone, como se ela estivesse à distância de um toque, sempre.
E essa idéia de continuidade, embora incerta [e as vezes equivocada] conforta.
Deve ser porque não gosto de chorar e a maioria das despedidas via de regra são marcadas por lágrimas.
Por isso faço das despedidas algo comum, não digo palavras que evidenciem a separação, não digo tchau e nem adeus.
Lido como se fosse ver a pessoa amanhã, e depois, e depois.
Como se fosse ouvir a voz dela todos os dias ao telefone, como se ela estivesse à distância de um toque, sempre.
E essa idéia de continuidade, embora incerta [e as vezes equivocada] conforta.
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