28 de abril de 2009

De passagem.

Venho até aqui todos os dias.
Porém, não é todos os dias que eu escrevo.

Fico cá com os meus livros.
Estudo,
e vou andando por aí em busca de aprender coisas novas.
E saber mais sobre a única coisa que livro nenhum nos ensina que é: Viver.

23 de abril de 2009

Aprendei com os pequeninos...

Perto do cursinho que frequento há uma creche particular.
Todos os dias quando passo por lá diminuo o ritmo dos meus passos porque gosto de observar as criancinhas devidamente acompanhadas por seus familiares, despejando informações sobre o seu dia e fazendo mil perguntas...
Acho lindo o entusiasmo de algum pequenino em ensinar algo, algo que já sabemos, ou no qual nem sequer acreditamos..mas que para eles é uma eterna novidade.
Eu me divirto passando por lá.
Todas as crianças têm de dois a quatro anos de idade, são japonesinhas, ruivas, morenas, loiras...de todos os jeitos.
Outra coisa que me encanta é o fato de que as crianças não escolhem seus amigos, são amigas de todas as outras.
Os pais que passam para pegá-los é que volta e meia me decepcionam.
Geralmente estão falando ao celular, nem dão ouvidos aos pequenos e fazem tudo de forma mecânica.
Ontem uma mãe cheia de sacolas e bolsas e um salto enorme foi buscar o seu filho.
Um menino muito lindo de no máximo três anos.
Enquanto ela conversava com uma outra mãe o menino avistou o carro da sua mãe que estava parado do outro lado da rua e sem olhar para mais nada correu em sua direção, ignorando por completo o fluxo de carros da rua.
Meu coração até parou, e meus olhos corriam da criança para um carro em movimento e daí para a mãe do menino que ainda conversava distraídamente.
Por sorte o carro que estava vindo a uma considerável velocidade conseguiu frear a tempo, sem ao menos encostar no menino.
O anjinho da guarda do pequeno teve um trabalho em tanto.
Ao ouvir o barulho da freada a mãe correu para o filho, e somente naquele momento as sacolas e o celular foram largados.
E aquela mãe que nem ao menos abraçou seu filho ao chegar, pegou o pequeno em seus braços.
A essa altura eu estava parada na calçada estática.
O menino que de certo nem sabia o que poderia ter acontecido, estava olhando para a mãe que o bateu e passou uma bronca que o menino não compreendeu mas que o fez chorar.
Em seguida dirigiu-se ao motorista do carro com palavras ainda mais ásperas.
Não passou pela cabeça da mulher agradecer a Deus pela vida de seu filho.
Se passou a mulher disfarçou muitissímo bem.
E sem dizer que o amava ou que não era para o garoto fazer aquilo novamente a mulher entrou no carro com o filho e se foi.
E eu que só então me dei conta de para onde estava indo, continuei o meu caminho pensando sobre o quanto por vezes somos egoístas.
Aquela mãe pensou apenas em seu próprio susto e não no susto da pobre criança.

Tiro disso duas conclusões:
1°) O mundo anda cada vez mais complicado.
2°) Amor verdadeiro mesmo só o de Deus.

Pode-se até discordar dessas opinões, só não há como negá-las.

17 de abril de 2009

Desertar.

Essa é a palavra de ordem que grito para mim mesma.
É melhor afrouxar o ritmo, cancelar algumas coisas.
Interrompi o cursinho para migrar para um outro.
Paguei algumas contas para contrair outras.
Conheci algumas pessoas para poder esquecer algumas outras.
No final de tudo a situação é a mesma.
Só o elenco, a fonte e o cenário que mudaram.


Sempre em frente.

16 de abril de 2009

Solução.


=D

Let it be (Deixa estar)

O HOJE está turbulento.
O barco balança.
As velas quase cedem.
O vento é implacável.
Mas eu não estou nem ligando.
Vou arrumando as coisas com todo o tempo e paciência deste mundo.
Se eu me desesperar quando o vento passar quem reconstruirá meus alicerces?
Logo não há outra saída a não ser esperar o vento passar.
Ou usá-lo como fonte de energia para minha vida. ( a chamada energia eólica).
Porque de tudo tira-se um proveito e um ou mais aprendizados.
Inclusive, da própria dor.

13 de abril de 2009

Têm coisas que apenas quando escritas dão certo.

Li essa frase em "Olhai os lírios do Campo", belissíma obra de Erico Verissímo.
E achei nisto algo perfeitamente coerente.
Tantas idéias são assim.
E outras tantas histórias também saem assim.
São justificados com isso os livros de auto-ajuda e/ou motivação como também alguns romances.
Escritos deram certo... na vida real não.
Aprende-se então que viver é algo que não carece de ser ensinado, que vêm por intuição, gana e vontade.
Há dicas de como viver espalhadas pelo caminho, muitos as recolhem, outros passam por elas despercebidos.
Estamos todos cercados de possiblidades.
Que podem ser tão trágicas ou tão mágicas quanto as de um romance.

8 de abril de 2009

Should I Stay Or Should I Go.

Méritos ao "The Clash".
A música que é mote da minha postagem reflete aquela pergunta que volta e meia me assola:
- Should I Stay Or Should I Go Now.
O famoso : Devo ficar ou devo ir agora??
Porque eu nunca sei bem quando devo fazer algum dos dois.
Quando acabou ou quando ainda dá pra levar em frente.
(E isso não têm nada a ver com "semancol")
Sempre acredito na reparação e no recomeço, sem falar que acredito muito que as coisas podem dar certo (mesmo quando não dão).
E então todas as vezes sem saber que o fazer eu me pergunto:
-Should I Stay Or Should I Go baby?

Têm coisas que simplesmente acabam, sem explicação alguma.

6 de abril de 2009

Só acontece comigo.

Acabo de escrever uma postagem....
E por algum motivo desconhecido (e muito mal vindo) na hora de a publicar ela... não publicou.
E nem ficou salva como rascunho, o que é pior!
Ou seja, a minha postagem foi pro espaço!

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4 de abril de 2009

Vontade.

Hoje me deu vontade de ficar à toa.
Não fazer nada e esquecer o que têm que ser feito.
Vislumbrar o mar e sentir a sua brisa.

Agora só me falta o mar

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2 de abril de 2009

Apresentando-me:

Esse blog não é anônimo!
Então é com a finalidade da proximidade que vou me apresentar, de forma bem superficial é claro!
Me chamo Domingas, tenho 19 anos, trabalho, e faço curso pré-vestibular (pela 2° vez, mas não desisti), é natural que vocês queiram saber em qual carreira desejo ingressar, e eu vos conto: no Jornalismo.
Não sou filha única, adoro ler, nas horas vagas (às vezes não tão vagas assim) assisto a filmes, escrevo por aqui e dou aquela atenção especial que os amigos tanto merecem.
Sou brasileira, solteira, sem filhos e sem vícios.
Sou faladeira e um pouco hiperativa.
Isso é o que eu posso falar de mim.
O demais a ser dito será procedente de coisas que as pessoas dizem sobre mim:
Sou animada, simpática, amiga, inteligente (de todos elogios este é o que eu mais gosto!), alto-estima, pessoa com bom gosto e atitude, que faz falta quando não está por perto e que muda tudo quando está.... *-*
Eu teria mais um milhão de coisas para contar sobre mim, mas muitas delas são obscuras, outras incompreensíveis e outras tolas demais.
Como todo ser humano sou capaz de diversas e maravilhosas coisas, e apresento-me a cada dia em uma diferente perspectiva.

1 de abril de 2009

Licença poética.

Dias atrás a minha professora de gramática me falou de algo dado aos cantores, ecritores e compositores:
A licença poética!
Com ela você pode escrever qualquer coisa sem ser excomungado caso o verbo não esteja devidamente conjugado.
Pode inventar e reinventar, organizar as palavras da forma que quiser.
Isso talvez justifique as pérolas que encontramos na música popular brasileira como essa por exemplo:

"E subo bem alto
Pra gritar que é amor
Eu vou de escada
Pra elevar a dor"
(Elevador- Ana Carolina)

Escada para elevar a dor??
Pura licença poética!
Eles têm e eu tb quero!
Usarei de licença poética neste blog, com moderação e com sabedoria.