30 de janeiro de 2009

Estereótipo

Recebi a seguinte imagem de uma amiga, que veio acompanhada da seguinte legenda: "Jogo dos sete erros"
E ela me disse que não visualizou erro algum.
Há Há.
Generalizaram a canhalhice masculina mesmo!
Seria isso correto?
Bom ora eu penso que sim..ora eu pensso que não.
Sou contra rótulos, banalizações e é claro, generalização.
Nem todos os homens são cachorros.
Há excessões.
Se não houvesse, nós mulheres teríamos há muito deixado de procurar.

29 de janeiro de 2009

Notícias que não mudarão em nada a nossa vida.

Camila Pitanga janta com amiga em Ipanema, no Rio
(Ok,e daí? )

Angelina Jolie usou vestido de trás para frente em premiação.
(O vestido é de quem? deixa a mulher usar do jeito que ela quiser!)


Sandy termina a faculdade: de Letras em Campinas(SP)
(Muito bom, mais uma professora pra sofrer perante os sálarios mal pagos pelo governo...mas ela nem precisa desse sálario.)

Fernanda Montenegro e famosos vão a show no Centro do Rio.
(Ela e mais umas 300 pessoas comuns, é claro!)


Tá vendo porque eu não gasto o meu tempo lendo ou vendo revistas, sites e programas de fofoca?
O que aumenta na nossa vida?
Nada!
Mas infelizmente milhares de brasileiros se prostam diariamente diante disso.
O mundo está a cada dia mais superficial mesmo.

28 de janeiro de 2009

Semana em preto e branco.

O céu está nublado.
A chuva está caindo como um véu finissímo.
Durante todo o dia.
E dizem que durante a noite.
Estou lendo "cem anos de solidão" de Gael Garcia Marquez.
Ouço música quase todo o dia, mas não toca nada que me interesse, tenho que pôr eu mesma algo que agrade meus tímpanos.
Os dias estão passando penosamente.
Ando meio sem criatividade pra postar e não tenho muitas histórias que vocês queiram ler.
Mas é só passar essa semana de preguiça que retomarei o ritmo.


Para aqueles que esperam meus textos por aqui: Muito obrigada!!

26 de janeiro de 2009

La Vida.

A vida da gente é uma coisa muito brilhante mesmo.
Quando a gente pára pra pensar, a gente deprime.
Quando a gente não pára pra pensar, a gente deprime e ainda ouve: bem feito!
Têm horas que pensamos que não há como melhorar.
E têm horas que a gente não sabe o que pode piorar.
Tem pessoas que nos completam, que nos fazem pensar que ela(s) lêem mentes ou vêem o futuro, pq elas sempre adivinham tudo sobre nós e são companhias fundamentais.
E tem aquelas que são o nosso oposto e a gente não sabe por qual motivo ela nos adora e nós a adoramos, só sabemos que também não há como viver sem ela(s).
Tudo é contrastante.
[Daí o tema desse blog].
A minha vida por exemplo é uma eterna montanha russa, daquelas que viram pra todas direções, sobem, descem (e sobem de novo rapidamente) , dão lupins, espirais e mais uma infinidade de movimentos.
P.S: acabo de inventar essa montanha russa.
Minha vida é assim.
Às vezes ela parece uma banheira de espuma.
Às vezes ela parece com aquele sapato apertado que vc morre de vontade de tirar.
Digamos que no momento eu esteja morrendo de vontade de tirar o sapato e sentir o chão.

21 de janeiro de 2009

O mundo quer Obama.


Na primeira vez que eu vi Barack Obama no jornal matinal sabia que ele ganharia.
Não sei se é porque eu sempre aposto nas coisas que muitas das vezes não são as mais conhecidas e nem as mais cotadas, mas o fato é que quando ele ganhou eu me surpreendi por ter acertado.
E hoje eu torço por Obama por que ele me passa a impressão de otimismo, de perseverança.
Se ele não mudar muita coisa em seu governo, pelo que ele mostra não será por não ter tentado.
E acho bacana o mundo de uma hora pra outra ter parado para rever seus conceitos quanto a questão racial, e verem o quanto não importa a cor, nem o credo, e nem a origem de alguém.
Que existem coisas mais importantes.
E enxergar que é muito simples acreditar em algo.
Essa sensação de um novo começo, de um marco na história deixa a gente empolgada.
Não sabemos se vai dar certo, mas saber que está ocorrendo uma mudança positiva é algo [sem dúvida] notável.
Obviamente não sou norte-americana, mas vivemos em pólos opostos de uma mesma américa.
Essa américa de pessoas que sonham e que esperam por coisas melhores.
Eu acredito na mudança.
"Política não deve ser discutida mas sim levada a sério" tanto pregou Bertold Brecht.
Agora é sonhar com um rumo novo para nossa pátria amada: o Brasil.

20 de janeiro de 2009

Junkies filosóficos.

Sabe quando vêm aquelas perguntas sem fundamento e, é claro, sem muita importância que dão vergonha de perguntar?
Aquelas dúvidas estilo "de onde vieram" e/ou "para onde vão" que sempre vêm à mente...
Eu paro pra pensar e me surgem um monte de dúvidas bestas. Mas eu as guardo, pq uma coisa é ser maluca, e outra é tornar isso oficial, de conhecimento público.
Mas uma dessas eu vou contar pq ela não é minha, e assim fica bem mais fácil.
Uma vez estávamos eu e mais alguns amigos numa praça de alimentação qualquer quando a Lê (nome fictício) pergunta: "Para onde vai tudo que a gente apaga do computador?"
Todo mundo se entreolhou, e abaixou a cabeça.
Ninguém sabia.
Eu formulei do nada e sem dar muito crédito : Vão pro cosmo.
Aí foi confusão total.
-Cosmo? que nada!!
-Elas viram letrinhas.
-Letrinhas?? que nada!
-Tudo que a gente apaga vai pra uma outra dimensão.
E daí em diante.
Parecia conversa de dependente químico, vulgo "drogado".
E ninguém sabia onde ia chegar, e de fato não chegou a lugar nenhum.
Nem parecia que tinha adulto na mesa.
E foi tudo muito nada a ver.
Eu sei que coisas assim são muito irrelevantes.
Mas é interessante o quanto o ser humano se inquieta ou finje ignorar tudo o que desconhece.
O fato é que não se sabe.
Que muita coisa ainda nos é velada.
E que nunca vamos saber tudo.
Mas têm horas que é divertido questionar.
E você: Sabe para onde vão as coisas que apagamos do pc?

19 de janeiro de 2009

A importância do comparecer.

Se tem uma coisa imprescindível durante o cultivo de uma amizade é a presença.
É atraves dela que você conhece e apresenta-se melhor ao outro.
E sem ela as chances de ser esquecido crescem assustadoramente.
E isso é de lei pra qualquer relacionamento.
No cotidiano corrido resta em alguns casos apenas a internet, mas não há nada como um telefonema ou uma visita inesperada,daquelas que nos arranca sorrisos ou lágrimas de emoção.
além de quer o interesse deve ser algo mútuo.
Ficar correndo atrás de alguém sem retorno cansa, e posso dizer com firmeza que machuca.
Não saber se a pessoa ainda pensa em você, se foi sua culpa ela ter se afastado e sentir a ausência é muito ruim.
Portanto se você anda sumido e raras vezes diz olá aos seus amigos, parentes e pessoas que admira, faça alguma coisa pra que eles saibam que vc se importa, que vc não os esqueceu.
Porque:
"A solidão corrói."

No tempinho livre.


Mais um final de semana ido...
E esse foi particularmente bom.
No momento estou curtindo o início de minhas aguardadas férias. Terminaram-se os vestibulares e o final de semana retornou para mim.
Poder passar o dia em casa, ou sair sem ter a consciência mandando estudar é excelente.
E pra aproveitar o tempinho de chuva que formou, nada mehor que um edredom quentinho e um bom filme....
Escolhi então os seguintes filmes:
-Brilho eterno de uma mente sem lembranças: Este filme eu almejava ver há anos mas esquecia-me de locá-lo, o filme apresenta a possibilidade de esquecer alguém através da contratação de uma empresa especializada. Clem (Kate Winslet) apaga de sua mente Joel (Jim Carrey), que ao tentar apagar Clem arrepende-se e faz de tudo pra retomar suas lembranças.
-Adeus Lênin: Indicação da revistinha de vestibular,o filme conta sobre um jovem da Alemanha Ocidental cuja a mãe fica em coma por 8 meses, e quando ela acorda, pra evitar que emoções fortes provoquem sua morte esconde dela a queda do muro de Berlim, e recria em sua casa apenas pra sua mãe uma Alemanha socialista.
-Os Sonhadores: Filme com o meu ator francês favorito o Louis Garrel, e conta a histótia de Mathew, um jovem americano que vai pra Paris pra estudar francês e que adora cinema, lá ele conhece então os irmãos gêmeos Theo e Isa (Louis Garrel e Eva Green) que vivem de maneira um tanto incestuosa,o filme versa sobre política, liberdade, sexualidade e cinema.



















16 de janeiro de 2009

Veio à Mente

Uma vez eu li que a vida era muito complicada e que ser feliz era não perceber isso.
Achei a frase o máximo!
Mas na prática tudo torna-se um pouco (ou muito) mais difícil.
E hoje eu sei que é impossível não perceber a complexidade da vida.
E acho que ser feliz é tentar não entender essa complexidade.
Deixar que ela se esclareça com o tempo, com as situações.
Mas isso também é complicado.
Por isso cheguei à conclusão de que:
A vida esse espetáculo representado uma única vez, é muito irônica.

9 de janeiro de 2009


Isso nunca tinha acontecido antes.
Repito a mim mesma ao perceber que demorei 8 meses pra terminar um livro de 300 páginas.
Sempre termino um livro em no máximo 1 mês.
Exceto "Sagarana" do Guimarães Rosa que eu levei um mês só pra terminar o primeiro conto (não me simpatizei com o tom regionalista) e Frankeinstein que eu li aos 11 anos e parava de 15 em 15 minutos pra verificar no dicionário o significado de cada palavra nova (foram várias).
Mas o que tinha de errado com o livro "Marley e eu" para que eu demorasse tanto?
Talvez a primeira desculpa seja: "não tinha tempo entre o trabalho e o cursinho".
Mas eu li outros tantos livros deixando esse para depois e tb o emprestei pra um monte de gente.
Então porque eu não quis lê-lo?
Será porque assim que eu o comprei um amigo me disse que o cachorro morria no final (estragando toda a surpresa) e eu fiquei estática?
Será porque no fundo eu penso: "O que faz com que o cachorro dele seja mais especial que o meu?"
Bom, comprei o livro quando um amiga me indicou, na maioria das vezes só compro coisas indicadas sejam por amigos, pela crítica, ou pela internet.
Às vezes eu descubro sozinha alguma banda, filme , livro ou marca legal, e quando isso acontece saio espalhado pra todo mundo o quão bom eles são.
Ela havia me dito que o cara dono do Marley era Jornalista e vivia expondo coisas sobre a profissão e tals, e que era uma delícia ler as descrições que ele fazia da praia.
Bom fui lá e o comprei numa livraria q me deu R$15,00 de desconto se comparada com a do Shopping o que foi o maior motivo para a compra já que como todo mundo eu adoro descontos!
Mas não houve indicação, desconto ou tempo livre que me fizessem terminar o livro e fiz o que os amigos preguiçosos me dizem há anos: "Larga esse livro e vai ver o filme!"
E adorei o tal filme!
Têm dois bons atores: Owen Wilson e a Jennifer Aniston (do saudoso Friends), paisagens muito belas e músicas muito boas da década de 90 como "Lucky Man" do The verve, "Shinny Happy people" do R.E.M e "Lithium" do Nirvana.
A sala de cinema inteira chorou no final do filme eu finalmente criei coragem de terminar o livro, e chorei novamente.
Agora prentendo não demorar tanto na próxima leitura.

7 de janeiro de 2009

Estou apenas observando!

Uma das coisas que eu mais gosto é: Observar pessoas.
Não sou um serial killer escolhendo uma vítima e nem uma daquelas mulherzinhas fofoqueiras.
Apenas sou curiosa diante da eterna novidade do mundo.
Adoro observar as pessoas, sondar seus jeitos, seus rostos, suas manias.
As vezes diverto-me tentando adivinhar que música o garoto do ônibus está ouvindo,reparo em suas roupas e no meneio de sua cabeça e logo concluo: está ouvindo rock.
Dá vontade de ir lá e perguntar qual banda ele ouve mas acho que aí já é loucura demais.
Não gosto muito de ouvir a conversa das pessoas ao redor, prefiro os olhares , e as suas expressões e a partir dai deduzo até mesmo o assunto (que não me interessa, repito).
É nessa vida de observadora que eu vejo as mais fascinates e as mais desprezíveis coisas.
Presencio pequenas histórias, algumas não são dignas de serem contadas mas são demasiadamente marcantes e emocionantes.
Por conta disso sou exímia fisionomista, reconheço as peculiaridades de cada face.
E ás vezes é muito engraçado ser assim.
Como em blog muitas das vezes não há contato pessoal, eu observo no que as pessoas escrevem fragmentos delas próprias, desses que a gente deixa escapar no texto propositalmente ou não.
E bate uma sensação de que eu sou louca.
Mas acabo concluindo que não sou louca.
Sou atenta.
Sou como já disse inúmeras vezes: Observadora.

6 de janeiro de 2009

Ao ano que se iniciou.

Abro os olhos.
Percebo tudo diferente.
Muitos dos lugares não serão mais frequentados e muitas pessoas sumiram de vista.
É 2009 começou!
Que venha com ele o novo.
O Belo.
Os sonhos.

E que venha força pra aguentar as mais diversas e adversas situações.