27 de fevereiro de 2009

Explicação.

Ultimamente todos estão meio que sem tempo para postar nos blogs.
Muitos blogs que eu visito estão sem novidades tal como o meu.
Vou tentar justificar aqui o porquê da ausência de meus textos.
Primeiro, muita coisa a se fazer.
É passado o carnaval e o ano começou deveras.
Segundo me vêm a idéia de "falta assunto", isso me avassala.
Mas vou procurar escrever aqui pelo menos uma vez por semana.
Não será algo absolutamente brilhante, mas será algo novo, quiçá inusitado.

Agradeço aos que leêm o que eu escrevo, esses rabiscos e anotações de uma mente confusa e como diz mamãe "destranbelhada".

Até mais.

18 de fevereiro de 2009

Descobertas me interessam.

Deixo aqui registrada a minha grande admiração por Estudos.
Sejam eles de qualquer espécie, ou área.
Do comportamento à tecnologia.
Para mim não tem coisa que cause mais curiosidade do que abrir uma revista que diz: "Estudos recentes revelam...."
Não que eu acredite em tudo que eu leia.
Com certeza grande parte, (ok em respeito aos pesquisadores...), algumas coisas não passam de balelas.
De teses infundadas, ou idéias não muito articuladas.
Mas só o fato de que alguém se inquietou e pesquisou, passou horas pesquisando, juntando, selecionando e colhendo informações vale um prêmio.
Nem sempre o assunto é relevante.
Nem sempre o assuto é polêmico.
Às vezes é pura informação.
Às vezes parece apenas uma curiosidade.
Mas de qulaquer forma é muito bom ter conhecimento.
O que me fez pensar sobre o ato de aprender.
Desde que nasci aprendi milhares de coisas, muitas eu faço até hoje todos os dias: ando,falo, como, escrevo.
Outras não.
Mas mesmo não usando certas informações no cotidiano eu acho que são indispensáveis.
Tem muitas coisas que eu já esqueçi.
E outras tantas que nunca irei usar.
Mas todas estão aí para me firmar como ser pensante e racional.
Por isso desenvolvi o que muitos acham notável que é a chamada fome pelo saber.
Que eu aprenda com as pessoas e situações tão bem (ou melhor) do que com os livros.

17 de fevereiro de 2009

Você nunca está protegido!

Essa é a idéia que a mídia nos vende.
Se pararmos para pensar, não há momento algum em nossas vidas que não estejamos em risco.
Independente do quê fazemos....
Estamos sujeitos à doenças, roubos, acidentes, golpes e outras mil ameaças que apresentam-nos diariamente.
Perante isso, viver vem tornando-se algo sofrível.
O uso de remédios, anti-depressivos e afins, cresce assustadoramente.
Depressão!
Síndrome do pânico!
Eis as doenças do século.
Junte tudo isso aos jornais e revistas que nos bombardeam com informações trágicas (ou tolas demais) e pronto você já pode sentir medo.
Medo dessa sociedade, medo pelo rumo que as coisas estão tomando, enfim MEDO, destilado e bem dosado.
E esse clima de coisas ruins tem impregnado a mente e a alma de muitos, e torna-se um ciclo sem fim.
Muitos dirão: Não leia jornais, não se impressione.
Outros: Pague seguros, convênios, vá ao cinema e divirta-se!
E outros ainda: Procure uma igreja ou vá a um psiquiatra.
Nunca terá um consenso.
Mas todas as saídas são válidas.
Cada um descubrirá um modo de lhe dar com isso.
E no fim uma coisa é sempre certa: NÃO vale a pena desesperar-se pelo mundo.
Mas:
Você pode pedir a Deus por ele.
Pode ajudar os que conhece.
Pode alegrar alguém.
O mundo precisa de muito, mas não pense que o seu pouco não faz a diferença.
Se não puder mudar a vida de alguém, mude ao menos a sua própria.
Seja sensível, seja tolerante, seja pontual.
Se no final não tiver sido lucrativo, com certeza terá sido ao menos notável.

10 de fevereiro de 2009

A alegria dos reencontros.

Uma coisa que me faz considerar a internet como uma algo brilhante é a capacidade de manter as pessoas ali tão próximas.
A palavra certa na verdade seria: Acessíveis.
(Porque nem sempre temos interesse ou intimidade suficientes para com elas).
Mas o fato é, se precisar avisar algo, dizer olá ou xeretar simplesmente, tá lá o orkut da pessoa.
E você acaba, na maioria dos casos, conseguindo manter certa proximidade.
E há tempos eu uso o meu orkut para procurar amigos de infância que foram embora antes de usarmos internet e celular.
Antes até que nós pudessémos entender muita coisa.
Esses amigos que fizeram parte da minha história, que estiveram ao meu lado nos áureos tempos como chamaria o poeta.
Então ainda ontem a noite quando abri o meu orkut tinha o recado de um amigo que estudou comigo na primeira série que não falava comigo há dez anos.
Fiquei tão feliz.
E embora hoje ele esteja em Minas Gerais, parece que está perto.
Colocamos dez anos de novidades em dia.
E apresentei a ele o orkut de pessoas que ele conheceu.
E isso me levou a pensar sobre os reencontros.
Como é bom quando não esperamos ver uma pessoa e a vemos, como é ótimo passar por qualquer coisa que tenha um quê de inesperado, que soe como inédito, nos fazendo sorrir e/ou chorar.
Adoro reencontros.
E esse mesmo que apenas online.
Me deixou muito feliz.

3 de fevereiro de 2009

Minha vida resumida.

Nunca me deparei com o sofrimento cara a cara

E agradeço por isso todos os dias.

Nunca passei fome, posso até ter tido uma refeição parca, mas a tive.

Nunca passei frio, posso até ter tido uma coberta rala e uma blusa brega, mas as tive.

Nunca passei sede, sempre tive ao meu alcance uma copo d'água, talvez não fosse gelada, mas era limpa.

Nunca perdi ninguém muito próximo, podem até ter se afastado, mas continuam vivos em algum lugar.

Nunca fiquei presa, posso até ter ficado trancada em algum lugar mas logo fui liberta.

Nunca me privaram de ver o sol, posso até não ter olhado para ele, mas ele sempre estava lá, e eu podia olhá-lo a qualquer momento.

Nunca me afastaram de uma escola, posso ter me ausentado por vontade própria, mas nunca fui proibida de frequentá-la.

Nunca precisei me esconder, já o fiz por vergonha, por mau-humor, por insensatez, mas nunca precisei esconder-me para salvar a vida.

Nunca tive que fazer escolhas difíceis, mas houve uma escolha maior feita por Jesus que me permite hoje escolher o que eu quiser.

Nunca precisei esconder um segredo imperdoável, escondo as vezes o que penso e sinto por ser tola ou medrosa.

Nunca fui obrigada a nada, se não fiz algo de boa vontade foi porque fui imatura demais para entender.

Nunca fui roubada, agredida, silenciada.

Nunca tive um acidente grave, um membro fraturado, uma parente à beira da morte...

Nunca precisei de alguém e esse alguém me virou as costas.

Sempre pude sorrir , mas neguei muitos sorrisos por birra.

Tantos são os que não podem dizer o mesmo que eu, que ao lerem esse texto identificarão inúmeras coisas pelas quais passaram, sofreram ou verteram lágrima.

Eu sou feliz.

E ainda assim consigo pensar inconformada nas coisas que eu não tive, não tenho ou não consigo.