22 de dezembro de 2009

A vida assoprou e derrubou o castelo de cartas que eu havia construído.
Não sei por onde recomeçar, mas farei um ainda maior.
A certeza de dias melhores, a confiança em mim mesma e a ajuda das pessoas extraordinárias ao meu redor em muito me inspiram no prosseguir.
Mais um ano se finda, mais pessoas partem, mais lembranças ficam.
Quando não se têm muita coisa, quando não há muito o que comemorar, quando há não mais tempo, quando não há como voltar e consertar o passado, quando a vida passa por nós.
Quando tudo isso ocorre não há outra saída senão sorrir.
Um sorriso para iluminar, para inspirar, para relaxar.
Um sorriso sem propósito, sem motivos, mas que abrirá as janelas que arejarão a alma.
As coisas se auto-resolvem, o problema humano é não ter paciência de esperar e ter descrença acerca de que tudo ficará bem.
Feche seus olhos, imagine, durma, relaxe.
Abra seus braços, dê abraços, alongue-se.
Abra sua boca, cante, beije, grite se for necessário.
Abra seus olhos, olhe, chore, e deixe-os brilhar.

Certas coisas escapam pelas mãos, das minhas, das suas, de todos.
E não obstante o sol nasce todos dias.
Portanto fique triste, mas desista disso logo que alguém te motivar, e se por acaso ninguém lhe motiva, busque forças, levante-se sozinho e orgulhe-se de si mesmo logo em seguida.

Ser feliz não tem receita, não é certeza e não é para sempre.
Porém, nunca desista de experimentar ser feliz.



Um comentário:

renato disse...

Olá, Domingas!

Continua com muita tristeza na sua prosa!

Pense que quem espera sempre alcança! Saber esperar é uma virtude, que trará as suas compensações!

Faça o favor de ser feliz!

Tenha um excelente Natal!

Um beijo,

Renato